A edição 2018 prepara atividades especiais para os CampingRoquistas mirins: Camping Rock recebe “A Arte de Compartilhar Histórias”.

O Camping Rock 2018 acontecerá entre 28 de abril e 01 de maio na Estância Veredas, em Araçaí/MG.

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A Arte de Compartilhar Historias

Estão previstas duas apresentações de “A Arte de Compartilhar Histórias” no Camping Rock 2018: “Contando com as lobas!” e “Conte comigo!”.

Contando com as lobas!

A Arte de Compartilhar HistoriasEspetáculo de contação de história e música inspirado no livro Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Éstes.

Narrador e personagens ganham vida na voz do contador de histórias Mário Alves, enquanto canções brasileiras contemporâneas permeiam as histórias.

Delicado e envolvente, o espetáculo ilumina caminhos de fé, respeito às diferenças e amor!

Conte comigo!

Nesse espetáculo, dedicado às crianças de todas as idades, a dupla conduz o público a uma viagem ao mundo encantado dos contos, lendas, canções, brincadeiras e surpresas.

Um encontro alegre e interativo, em que as crianças são estimuladas a cantar, brincar e imaginar!

A Arte de Compartilhar Historias

 

A Arte de Compartilhar Histórias é formada por…

A Arte de Compartilhar Historias

Andressa Versi, cantora, compositora, multi instrumentista e musicoterapeuta formada pela UFMG. Integra o grupo Xicas da Silva e possui um duo de piano e voz com a pianista Ana Rossoni.

Desde 2013, se apresenta em vários palcos de Minas e do Brasil. Destaque na cena autoral de BH, Andressa realiza shows em projetos como Diversa e Sonora.

Mário Alves, pós-graduado em História pela UFMG e formado em Contação de histórias pelo Instituto Cultural Aletria, com atuação destacada em diversos projetos do setor educativo da Casa Fiat de Cultura, Instituto Gabriela Leopoldina e Forma – turismo educacional.

Nasci em 1981. Ano Internacional do Deficiente. Coincidência ou não, sou o primeiro filho de um casal de cegos. Meus pais nunca puderam me olhar e, diante da carência da comunicação não verbal, tivemos que investir muito na fala e na escuta. Comecei a falar bem cedo e cedo me vi numa atividade comum aos filhos de cegos: descrever ambientes, paisagens… Imaginem explicar pra minha mãe, cega de nascença, como é o horizonte, ou o pôr do sol?  

Depois, quando aprendi a ler, esse movimento ganhou força. Lia desde número de ônibus, catálogo telefônico, cardápio até cartas e livros…

E se de um lado eu buscava traduzir o que eles não alcançavam com os olhos, por outro eles se empenhavam (e como empenhavam!) em apresentar a mim o que eles acreditavam ser importante pra viver bem: amor, respeito à vida, honestidade, solidariedade, coragem e fé.

Hoje, quando me perguntam como é que eu me tornei um contador de histórias, eu penso (com alegria e gratidão) em muitas pessoas e situações. Porém, a matriz é essa aí!

Mário Alves

O Camping Rock 2018 vai ter muitas histórias!